quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O machismo nosso de cada dia...


 Quando eu estive num evento em Fortaleza acompanhando o Guilherme, uma das fãs dele após tirar uma foto dele, se virou pra mim e pediu pra tirar uma foto minha também.

 Eu devo dizer que detesto ser fotografada. Mesmo. Não gosto que tirem fotos minhas e nem de ver fotos minhas pela net. Sou uma pessoa reservada que prefere ter os trabalhos conhecidos e não a cara. 

 Mas nem sempre as pessoas compreendem (ou tentam compreender) essa minha posição. Então, eu simplesmente prefiro ceder ao pedido do que desapontar o pedinte.

 Só que, logo após pedir pra tirar uma foto minha também, eis que a fã solta a pérola: 


 ' - Vou tirar foto da Fran também porque ela é sortuda por ter se casado com o Guilherme.'


 Honestamente eu nem sei com que cara sai na foto depois dessa.

 Vejam bem, eu 'sou sortuda' por ter me casado com o 'fulano de tal'. E isso veio de uma MULHER.

 O machismo da frase dela me desceu rasgando a garganta e minha vontade foi de perguntar pra ela como era viver na idade medieval onde a melhor coisa que uma mulher podia esperar da vida era casar com um homem, de preferencia 'com títulos'.

 Eu não sou sortuda em ter me casado com o Guilherme, nem ele por ter se casado comigo. Casamento não é sorte, é escolha. E manter um casamento não é sorte, é trabalho duro. O comentário não foi só machista, mas foi desrespeitoso comigo e com todas os casais que dão tudo de si pra manter um casamento nos dias em que as famílias se desmantelam aos montes.

 Então, queridos fãs, pensem bem antes de soltar uma pérola dessas, seja pra quem for, porque você não só passa atestado de machista como de ignorante emocional também.

 Fica o recado.





sexta-feira, 19 de abril de 2013

Neurose Textual


 Toda vez que sento pra escrever me pergunto: 

Por quê alguém leria um livro meu? O que tem de especial nessa história que vá agradar aos leitores?

Aí me lembro de Crepúsculo e 50 Tons de Cinza.

Em seguida penso que não quero me nivelar por baixo.

...E a neurose volta. A trava continua.



...

domingo, 14 de abril de 2013

É imoral, é ilegal e ENGORDA



 A ditadura da magreza tem que irritado num grau ultimamente, que não poderia conter o desabafo.

 As pessoas estão cada vez mais neuróticas com o que come, com a quantidade de calorias. 

 E não é por um bom motivo, como a saúde, que nesse caso, até concordo. É bom saber comer direito, em quantidades e horários corretos, isso evita doenças sérias como o diabetes , hipertenção, gastrite, ulcera, etc...

 Mas não, a maioria da população (e dentro dessa maioria o número de mulheres é sempre maior) está neurótica, não por saúde, mas por estética.

 Cada vez mais ouço amigas/conhecidas dizendo que não podem comer isso, estão evitando aquilo, precisam perder cinco quilinhos porque estão gordas (!!!). Não é exagero, elas realmente estão se sentindo enormes, e não estou falando de pessoas com obesidade mórbida não, to falando de gente que pesa sessenta quilos ou menos!

 O bagulho tá tão louco que EU estou me sentindo mal pelo tanto de comentário que ouço sobre o peso delas. 




 Aí abro um facebook, um site de humor, um G1 da vida e pipocam na tela vários banners sobre como perder peso, a dieta da artista (anoréxica) tal, como as pílulas mágicas/bruxaria te faz perder quinze quilos em um mês, como fulana perdeu trinta quilos após parir, com menos de um mês.

UM MÊS! Essas pragas estão perdendo trinta quilos em um mês!!! Manu, a mulherada da mídia (leia-se novelas e filmes), que infelizmente são as formadoras de opinião em nosso país, estão perdendo quase metade do quanto pesa em época que deviam estar amamentando, de resguardo!

 E o mundo todo acha normal! Acha incrível essa caveiras ambulantes estarem com 'corpão' (de cabide) após trinta dias do parto!

 Isso não devia ser normal, isso não devia ser usual, isso não devia ser invejado. Isso não é saudável.

 Eu tenho meu excesso de peso, claro! Não vivo de imagem pra ganhar dinheiro. Ganhei peso extra após um neuro safado me indicar um remédio (Sibelium) pra minhas crises de enxaqueca e essa praga me engordou cinco quilos em um mês. Isso me deixou bem chateada, mas tento não ficar neurótica. Tento manter a sanidade enquanto como, pra viver melhor, mais leve.

 Quando me casei, pesava uns quarenta e oito quilos, isso foi há dez anos! Eu era MUITO magra pro meu tamanho (1,58 cm) e não ficava bonito, acreditem. Depois que me casei, com o uso do anticoncepcional, passei a engordar um pouco mais, chegando aos cinquenta e dois quilos. E pra mim estava bom assim, não queria engordar mais que isso.

 Mas então veio o Sibelium, que de alguma maneira bizarra desacelerou meu metabolismo. Antes dele, podia filar uma feijoada as três da manhã que não engordava um quilinho, depois dele, tive que cortar o jantar da minha lista de refeições. 

 A última vez que me pesei estava com cinquenta e oito quilos. Não é um baita sobrepeso, mas tento evitar passar disso, regulando o tempo entre as refeições, cortando alguns petiscos, fazendo esteira todo dia... Não é fácil, mas depois dos trinta anos, perder peso não é a coisa mais simples do mundo.





 Tendo isso em mente, tento não ficar maluca com a quantidade de vezes que ouço alguém com cinquenta quilos e da minha altura, ou mais alta que eu, me dizer que está gorda. Porque se essas pessoas se sentem enormes, se vêem enormes... Meu Deus! Eu sou uma baleia, né?

 Então me lembro que as lojas também não ajudam. O padrão de numeração de roupas aqui no Brasil seria uma absurdo, se existisse um padrão. 

 Uma calça trinta oito me serve no quadril, mas fica larga na cintura, em algumas lojas só uso quarenta. Como não ficar desgostosa se uma hora a roupa te diz que você está bem e na hora seguinte outra roupa te diz que você aumentou um número?

 E quem tem busto grande e costas estreitas então... sofre duas vezes! A praga da blusa fica boa nos ombros e nas costas, mas você tem que comprar maior porque os botões da frente não fecham. Ô suplicio.





 Uma conclusão lógica é de que as modelos são anoréxicas porque vestem bem os números ridículos que a moda impõe. Já viram alguma roupa ficar feia num cabine? 

 O corpo da mulher brasileira não é e duvido que algum dia será como o da maioria dos esqueletos ambulantes que vemos nas passarelas. Quando teremos roupas boas e bonitas pra mulheres de verdade, que vemos sempre no dia a dia?





 E por isso me irrita essa mania de magreza que as pessoas estão.

 Durante muito tempo, a moda dizia que legal era ser gordinho, era sinal de saúde, de riqueza e prosperidade. Depois, o bom era ser mais cheinha, não gorda, mas com aquelas gordurinhas legais de se pegar e sentir. Na época das pinups ainda se viam as curvas das mulheres. Elas tinham 'corpo violão'.





 Hoje não. Nos dias de hoje temos que ser magérrimas pra sermos vistas e achadas atraentes. O mais curioso é que quanto mais sumimos na frente de um espelho, mais as pessoas no vêem. 

 Eu me nego.

 Me nego a ter que contar todas as calorias que consumo, toda a hora, todo dia. Me nego a ter medo de comer, seja o que for, pra me moldar ao que a moda e a sociedade acham que eu devo ser. Até quando as mulheres vão deixar que esses dois elementos mandem e desmandem em suas formas?





 Gordura demais não é saúde, magreza excessiva também não.

 As pessoas deviam parar de ter MEDO de comer, porque é isso que ando notando, pessoas comum, do dia a dia, com MEDO de comer!

  Da minha parte não rendo a essas moldes. Amo comer. Gosto de dividir boas refeições com amigos, de ir a restaurantes novos, de papear, de dividir um rodízio de fondue num dia frio com companhias agradáveis.





 E sem ter que pensar (ou de ficar sendo lembrada) no quanto que vou ter que andar de esteira no dia seguinte pra queimar todas as calorias que adquiri.

 Não to falando que como feio uma maluca, que não tenho cultura alimentar e nem posso me dar a excessos, até mesmo por questão de saúde. Mas comer bem, de tudo, regradamente, não vai me matar. Não vai TE matar, amiguinha e amiguinho.

 O que mata é o excesso. É a falta de equilíbrio. É a neurose.




...



sexta-feira, 8 de março de 2013

Promessas e Ansiedade...






 Sou uma pessoa ansiosa, embora reservada.

 Por falar pouco com desconhecidos ou guardar opiniões desnecessárias quando nem me pedem pra dá-las, alguns pensam que sou apenas séria e retraída. A verdade é que por dentro, muitas vezes, estou em ebulição.

 Falar em público sempre me foi um sacrifício, uma vez, durante a apresentação de um trabalho em frente a classe, o pessoal fazia um barulho dos infernos e a gênia aqui teve a incrível ideia de gritar pra eles se calarem a fim de que meu grupo apresentasse o trabalho... O problema é que minha voz falhou e o grito virou um ganido sufocado pela falação dos alunos.

 Sempre que sei que terei que falar em público, fico mal humorada! Tenho insônia, minha mão umedeci. A ansiedade começa mesmo que meses antes da data em questão e é um verdadeiro pesadelo. Recentemente, numa das vezes que falei em público, minha voz sumiu durante alguns segundos.

 Pode parecer exagero, mas realmente só eu sei como é. Numa das crises de ansiedade, minhas pernas ficaram bambas, suei frio e meu coração disparou... chego a sentir vertigem. É desagradável e parece que vou ter uma ataque cardíaco.

 Justamente por ser alguém ansiosa detesto, repito, DETESTO que me prometam algo. Principalmente algo que eu desejo muito.

 Entendam, não sou de pedir, nunca fui. Ser filha de mãe divorciada que tem que cuidar sozinha de duas filhas, me tirou o luxo de pedir qualquer coisa. Sabia o sacrifício que minha mãe fazia pra nos comprar coisas básicas como comida, roupa e remédio, então preferia não pedir.

 Claro que como criança algumas vezes apelei pra isso, o que pensando bem, não devia ter feito. Mas não poderia passar pela infância sem alguns atos de falta de noção, né? 




 Cheguei a pedir duas bonecas pro meu pai, com diferença de uns 5 anos entre uma e outra, porque era além do orçamento da minha mãe, então apelei pra ele. Como estavam divorciados e ele não pagava pensão  alimentícia pra mim nem pra minha irmã, creio que não foi assim tão sacrificante. 

 Pedi também uma boneca escala 1/12 pro meu avô materno... mas me arrependi depois, porque fiquei com a sensação de que ganhei algo porque pedi e isso não me agradou. Sempre soube que meu avô não tinha obrigação de me dar nada, então pedir algo pra ele me fazia sentir errada.

 Lembro perfeitamente que uma vez, minha mãe chegou com um disco em casa, um que eu queria muito e fiquei surpresa porque não esperava ganha-lo tão cedo. Quando ela  viu minha reação, me contou que havia me dado o presente porque quando comentei que queria eu não pedi naquele momento, apenas disse que 'quando ela recebesse, se pudesse, me daria o disco'. Não na hora, apenas quando e se pudesse

 Minha mãe ter me contato que essa minha atitude foi importante, me fez ter ainda mais aversão ao ato de pedir.





 Hoje prefiro tentar pedir menos, seja o que for. Até pra pedir favores me sinto mal, o já me fez ter problemas de comunicação com conhecidos, acreditem.

 Quando quero muito algo, prefiro me esforçar sozinha pra conseguir, mesmo que demore. Só peço ajuda em último caso e se não conseguir, mesmo que com esforço, fazer/conseguir sozinha... e olha lá.

 Por isso me sinto mal sempre que alguém promete que me fará alguma coisa, sem eu pedir, mas que sabe que me é importante, e NÃO CUMPRE.

 Entendam, não peço nada, não peço nem que se lembrem de mim nesses casos. A única coisa que peço é que não digam que me farão algo e depois voltem atrás!

 Principalmente se for importante pra mim!

 Não diga que me dará uma chance e depois volte atrás, porque isso planta em mim expectativas, planos e ansiedade. Não falo de dinheiro, falo de realização como pessoa. Prometer algo e depois desistir é cruel, ainda mais quando sabe o quanto significa.

 Por ser naturalmente ansiosa, fico pensando em como dar o melhor de mim e de repente, descubro que não, não era preciso tanto planejamento e nem planos, porque simplesmente serei excluída de algo que não pedi, mas que me prometeram.





 Fico decepcionada e magoada e é uma coisa perdoável, claro, mas que deixa marcas. 

 Meu trabalho tem um preço físico, minha amizade não e pra manchar essa relação umas das coisas é me prometer algo e não cumprir.

 Eu não gosto de pedir nada, como já supracitado acima, mas dessa vez farei uma exceção:


Por favor, não prometa aquilo que não tenciona cumprir, que de minha parte prometo não criar expectativas a respeito.




***


terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Cadê a Graça?


 Nunca gostei de sair em bando. 

 Juntar uma galera e sair pra ir no cinema, comer, enfim, entreter.

 Não gosto de me ver cercada de gente e por isso cinema só dia de semana, a tarde, pra evitar multidão. 




 Também não gosto de restaurantes cheios e com música ao vivo, só frequentei churrascaria duas vezes na minha vida!

 Não me sinto confortável com barulho e com conversas atravessadas, gosto quando todo mundo pode participar do assunto e entender o que estão dizendo. Não suporto calor e no Rio, o calor não é uma sensação térmica, é um castigo.




 Então juntamos calor+multidão+barulho e isso definitivamente não resulta em diversão na minha conta particular.

 Gosto de sair com no máximo três pessoas ao mesmo tempo, assim temos número pares e ninguém fica sobrando, mais que isso não dá certo. E sair com quem tem os mesmo gostos que eu, afinal, deixar o restaurante dizendo que a comida tava muito apimentada, quando o outro tá rindo da sua cara porque ama pimenta, não é engraçado.

 Algumas vezes, quando era mais nova e fazia parte de um grupo de pessoas que divulgavam o mangá e cultura nipônica ( A quase finada Abrademi), até me aventurei a participar de 'eventos sociais' que o pessoal fazia.

 Numa dessas vezes fui com uma amiga numa festinha social, lá pelas bandas da Paulista, numa das suas alamedas, no play do prédio de alguém abastado. A tarde não foi maravilhosa, eu não danço em público (raramente isso acontece), não fazia parte do time de meninas que ficavam rodando atrás de seus alvos do sexo masculino e definitivamente não me encaixava no esteriótipo de garota disponível pra pegação.

 O que me sobrou foi bater papo com algumas pessoas aqui e ali, rir de um antigo companheiro de grupo (Anderson) com seus enormes dentes que gritavam por um aparelho urgentemente, vestido de Yoko Kurama (haja falta de senso estético) e no final do dia acompanhar geral pra casa de um amigo onde rolaria uma partida de RPG.

 Conhecia esse amigo e a casa dos pais dele, então fui com a minha amiga e o bando. Pegamos um ônibus, e como éramos um grupo de umas 10 pessoas, todos os passageiros olharam feio, mesmo não fazendo bagunça e o teor da conversa sendo vestibular e suas provas ridículas. Acredito que o Anderson vestido todo de branco, com meias no lugar de sapatos, toquinha de natal, rabo e orelhas de raposa, não ajudou a nos taxar como pessoas confiáveis.

 Chegamos a casa do meu amigo e o jogo não durou muito tempo, porque os mestres, Anderson e Cleyton, não facilitavam a vida dos jogadores e faziam de tudo pra ferrar com quem eles quando não iam com as suas cara. 

 Bom, me ferraram o suficiente pra me deixar impossibilitada por muitas rodadas até o final. 

 O jogo não durou mais que uma hora e depois disso, o clima mudou pra conversinhas isoladas em pequenos grupos e meninas colando em seus paqueras. 

 E novamente eu sobrei com a minha amiga. 

 Como a noite não prometia mais nenhum tipo do que eu considerava diversão, tava caindo de sono e pedi autorização pro dono da casa pra puxar um ronco, com a minha amiga, no quarto que ele dividia com o irmão. Permissão dada, nós subimos e caímos por lá, cada uma em uma cama.

 Dormi de umas 4 até umas 6:30 da manhã e acordei com aquela sensação de quem dormiu mal, toda torta (porque não tirei os sapatos, simplesmente deixei os pés pra fora da cama e fiquei numa unica posição todo o tempo). Levei a mão ao rosto, como é de costume de quem acorda e qual não foi a surpresa quando senti algo úmido em minha mão e no meu rosto.

 Cheirei, ainda meio lesada de sono e olhei pra mão, vi uma mancha branca, peguei meus óculos e depois da visão aperfeiçoada pelas lentes, constatei que tinha pasta de dente na minha mão. 





 E na mão da minha amiga.

 Havia também um pouco na minha roupa e no meu rosto, que devo ter manchado quando me mexi ao acordar. 

 Chamei minha amiga e a avisei da pasta de dente, fomos ao banheiro, nos limpamos e descemos. 

 O Cleyton e o Anderson tavam na sala, com o pessoal que havia atravessado a noite, segurando risos só esperando eu dar o 'show' de quem sofreu um bullyng. Claro que queria enfiar um tapa da cara de cada um deles, mas sempre tive controle o suficiente pra nunca dar pro agressor, seja ele de que tipo for, motivo pra me agredir ainda mais.

 Agradeci ao dono da casa, me despedi de algumas pessoas, comentei com meu até então amigo Jorge o que haviam me feito e ele confirmou que muitos viram quando o Cleyton e o Anderson subiram e desceram, rindo, as escadas e que certamente foram eles quem fizeram a 'tão engraçada brincadeira'.




 Depois de saber disso, dei bom dia a todos e voltei pra casa, mas não sem deixar de notar que os risinhos de ambos se transformaram em frustração por não verem em mim e na minha na minha amiga a reação esperada.

 O que o Cleyton e o Anderson fizeram foi detestável em vários sentidos e quem acha que foi uma brincadeira ingênua não percebe o grau de seriedade da ação.

 Eles não simplesmente entraram no quarto, onde dormíamos sozinhas, passaram pasta de dente nas nossas mãos pra que quando acordássemos nos manchássemos ainda mais e deixaram nossos rostos cheirando a pasta de dente. 

 Só não contaram que eu e minha amiga podíamos ter esfregado os olhos e ter nos causado dor e transtorno. Sem falar na violação de espaço pessoal e da humilhação que sofremos.

 Mas eles eram moleques idiotas e de idiotas sempre temos de esperar ações assim. O que me deixou triste foi saber que pessoas, que eu considerava amigas, viram o Anderson e o Cleyton subirem, viram quando desceram rindo, sabiam o quanto eles tinham maniam de me provocar e aprontar comigo e mesmo assim, nenhum deles sequer se deu ao trabalho de averiguar o que eles poderiam ter feito. 




 Sendo que, era de conhecimento do grupo todo que estávamos apenas eu e minha amiga no andar de cima, logo, não é preciso ser gênio pra imaginar que haviam aprontado alguma... ou será que imaginaram que ambos tinham ido ao toilet juntos? 

 Desde então me isolei mais de sair em bandos. Principalmente quando não são amigos de verdade, e como amigos mesmo eu posso contar nos dedos das mãos, prefiro sair em número parco. Por incrível que pareça, pra mim, sair com menos gente é mais seguro.

  Sem contar que no meio de multidão, muitos 'amigos' podem se tornar babacas e se omitir quando uma situação como essa acontece e não me espantaria se até rissem juntos. É o consciente coletivo falando mais que o bom senso ou o respeito ao outro ser humano.




  Mas, como agora sou adulta e transformei essa experiência ruim em aprendizado, posso dar ao Cleyton e ao Anderson o que lhes tirei, há mais de 15 anos:

 Podem rir, meninos! Riam porque o bullyng deu certo! Riam porque minha roupa ficou suja e eu voltei pra casa cheirando a menta. Riam porque quando eu acordei meu rosto ficou coberto de pasta de dente! 

 Riam da graça que lhes privei quando ignorei a provocação, por não ter achado a mesma graça que vocês dois. 


 Riam, porque ri melhor quem ri por último.




sábado, 23 de fevereiro de 2013

Melhor Comer, Vai que...

 Minha leva de chocolates da Liba tá acabando. Só restou os bombons Mozart.

 Fico com pena de comer e pra me convencer penso que:

 'É melhor comer logo, fico com pena de acabar e vai que amanhã eu morro? Aí é que não como mesmo'.

 Isso geralmente funciona.

 ...É. 





***

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Na minha rua...


‎...Na minha rua o caminhão de lixo passa às 4 horas da madrugada. Meu apartamento é de frente. 

Mais ou menos as oito da manhã tem um cara que vende vassoura que grita sempre:

"VÁS-SOREEEEEIRO, OLHA O VÁS-SOREEEEIRO!!!!"


Tem o cara que passa a tarde gritando:


"OLHA Ô SORVETE! OLHA Ô SORVETE!!!"

E tem também o vizinho maconheiro. 

...É.





***

Meisim e a Saudade da Liberdade...


 Nós, paulistanos, que estamos acostumados com o mercado oriental (principalmente o japonês) graças a grande colonia japonesa que temos em São Paulo, a encantadora (menos nos dias de domingo) Liberdade, hora ou outra sentimos falta de comprar alguma de suas traquitanas engraçadinhas ou de provar de seus doces, temperos ou pratos.

 Eu era rata da Liberdade, tinha dia que acordava cedo, pegava um busão e rodava quarenta minutos do meu bairro até a Liberdade pra comprar mangá, traquitanas e dar umas voltas por lá. Amo aquele lugar... tem tantas bugingas bonitinhas e coloridas... *o*



Interior do Café Sol: Lugar agradável com pratos deliciosos e preços acessíveis :3


 Recentemente estive em São Paulo e vi que perto do Café Sol (que tenho obrigação de passar ao menos uma vez quando vou pra minha cidade) abriu uma loja de doces importados.

 Imagiiina se surtei nos chocolates?!

 Comprei umas barras de um chocolate alemão, o Weinrich, recheado de conhaque e rum e meeeeu Deus!!! Se pudesse trazia um carregamento monstro pro Rio. Aqui já procurei na Lidador da vida, mas nunca encontrei, tá sempre fora de estoque. :/


 Achei também outro chocolate que minha amiga Anna G. apresentou, com marzipã, o Mozart... que é divino! E claro, só vi a venda no Empório Santa Maria em São Paulo (um lugar que só de entrar minha barrinha de $$$ vai caindo o.o') e nessa loja da Liba.



Bombom Mozart: Recheado de marzipã e outras cositas más... D'=


 Nessa minha recente viagem a SP, consegui trazer meu pequeno e humilde carregamento de chocolates, que obviamente não duraram muito. Uma coisa que vocês, queridos leitores, precisam saber sobre mim é que simplesmente AMO chocolate. AMO.

 A única vez em que me nego a comer chocolate é quando estou em crise de enxaqueca. Mas também, não é qualquer chocolate, porque sou meio chatinha com isso.

 Não falo de marca, mas sim de misturas. Por exemplo, não curto chocolate puro e o único que como é o Suflair, que é aerado e assim não me dá a sensação de coisa pesada e massuda. Gosto de chocolate com algum recheio ou mistura. Não curto barra de Toblerone, nunca me apeteceram. :/

 Outros chocolates que não gosto são os da Cacau Show, acho enjoativos e muito doce, só comi uma vez uma barra de lá e nunca mais achei a venda de novo, a unanimidade entre os que gostei. 

 Gosto de Kopenhagen, mas não dos chocolates puros... só dos que tem alguma coisa dentro. *O*

 Gosto de Lindt de pistache, uma vez comi tanto que ando meio enjoada, mas é tão cremoso! *O*


Barrinhas da Lindt: Os de Pistaches são meus favoritos!


 Quando o Gui foi pra Nova York a trabalho, me trouxe umas barras da Godiva e sei que muita gente elogia e gosta dessa marca... eu não curto muito. Acho as barras meio nhé, chocolate com pedacinhos de alguma coisa, mais chocolate... 

 Em contrapartida, tem época que to louca pra comer uma caixa de bombom da Garoto ou Nestlé, logo não é questão de preço ou rótulos e sim de gosto e ocasião. :3

 Prefiro Bis a KitKat também. Uhull!! ~~/o/

 O caso é que meu carregamento de chocolates maravilindos da Liba acabou (na verdade, está nas últimas) e os Pockys foram os primeiros a ir, então me veio uma vontade de louca de comer curry e Pocky, mas não sabia onde comprar no Rio. :/

 Meu amigo David me indicou aqui na Tijuca uma lojinha de artigos de culinária oriental, o Meisim, que fica na rua Barão de Mesquita. Fiquei eufórica quando soube, dei busca na net e numa quarta-feira dessas fui atrás dos dois itens, curry e Pocky.

  Bom... o que dizer da loja? 

 A primeira coisa que aviso, a quem for procura-la, é pra prestar bem atenção a sua fachada e a plaquinha, porque sem isso não vai saber que ali existe uma loja dessas. 

 A entrada é entuchada de caixas e bem pequena, então dificulta a vista pra dentro da loja, por isso nunca notei que ela existia ali! Em quase dez anos de Tijuca! 


Fachada da loja Meisim: Muitas caixas e difícil visualização de seu interior


 Depois de me certificar que era ali mesmo, ok, decepção primeiro, mas quem sabe lá dentro era melhor, né? Não julguei o livro pela capa! : )

 O interior da loja não é tão ruim quanto a fachada e fui logo conferir se tinha curry no setor que  julguei ser de temperos. E era. Mas não tinha curry.

 Vejam a minha indignação ao entrar numa loja de produtos orientais e não achar curry. ¬¬# 

 Fui perguntar pra atendente a respeito e ela, por estar no telefone muito ocupada pra atender a cliente, não me viu. Fiquei parada lá um tempo e ela no telefone completamente ignorando minha existência (atendimento zero) me fez pensar que no Marukai da Liba tinha uma senhorinha explicando tudo sobre os produtos pra quem tinha dúvidas... -_-'

 A mulher do Meisim mandou a filha (de uns 11-12 anos) me atender, a menina foi educada, feito um robô, e nos levou até onde havia o curry.


 O curry estava misturado com mais um monte de artigos que nada tinha a ver com tempero, enfiado num cantinho de uma prateleira e na hora percebi porque não achava o danado. Só tinha a opção mais leve agridoce (o que pra mim foi de boa, não posso comer mais do muito apimentado), mas apenas a caixinha pequena. E havia somente umas 3 delas e a validade era de um mês, por isso nem peguei mais de uma.

 Uma pena.

 Então fui dar uma olhada nos doces, a maior opção é bala e biscoito. Mas esqueçam aquela parede imensa de bala que alguns estão acostumados a ver nos Marukais da vida, na Meisim existem no máximo umas 5 e nenhuma das mais conhecidas... como aquelas de flor ou de leite.


Algumas das muitas opções de balas a venda no Marukai


 Fui ver os Pockys e não achei nenhuma caixa, apenas de uma marca da Coeria do Sul, e por falta de opção, peguei aquela mesmo pra dar o benefício da dúvida.

 Paguei, falei obrigado pra garotinha, que educadamente feito uma máquina não me respondeu e sai de lá com uma frustração nível homérico!

 Sempre que sentia vontade de comer algo assim, bastava dar uma passada na Liberdade que tinha a mão, hoje em dia, pra ter acesso preciso ir até São Paulo. Cheguei em casa e fui procurar na net se existe alguma loja virtual bem guarnecida de produtos orientais que fazem entrega pra todo Brasil, não achei nenhuma!


Fachada do Marukai: Uma das minha paradas obrigatórias na Liberdade


 Não ajudou muito a aumentar positivamente meu humor ler na semana de aniversário de São Paulo, meus conhecidos aqui do Rio compartilharem memes de Facebook falando sobre os mais de 400 anos de inveja que nós, paulistanos, sentimos de Rio.

 A verdade é que nesse dia, acreditem, senti inveja dos cariocas e do Rio. Deve ser realmente muito bom nascer aqui e se adaptar por nascimento a rotina, cultura, a ter sempre a praia pra admirar, a aplaudir o por do sol do Arpoador, a cantar as maravilhas do verão de 50 graus de sensação térmica. 

 Invejei porque não sinto essa alegria toda, sou uma pessoa urbana, filha da arquitetura de concreto 'feia' de São Paulo, acostumada a ouvir tempestades de verão e lamentar enchentes, a ficar mais de uma hora no trânsito, a sentir a temperatura amenizar a noite. Não me acostumo a suar o dia todo e sobreviver a base de ar condicionado, nem sou fã de praia. 

 Prefiro prédios e dentro deles comércios onde eu posso achar tudo o que quero e/ou preciso. Prefiro metrô pra vários lugares que não pare 40 minutos na estação. Prefiro Pocky japonês e não um genérico coreano, prefiro a Liberdade a Ipanema. :/

 A Meisim é uma loja que quebra o galho se você tiver a felicidade de encontrar o que precisa ou se contentar com o genérico. Não considero uma opção, considero uma remediação.

  E só pra constar o 'Pocky' coreano tinha gosto de plástico, não aguentei comer todo e foi pro lixo.

 Na próxima viagem a São Paulo meu carregamento de chocolate e comidinhas orientais será maior, bem maior... 

 Enquanto sonho, regulo a temperatura do ar condicionado e tomo mais uma dose de dipirona pra suportar o calor de 40 graus, um mês sem chuva, ar sem umidade e a 'alegria' do verão carioca. D'=


***

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O Assédio de um 'Fã'




 Com o fácil acesso a internet temos em mãos o poder de ‘entrar em qualquer mundo’ através da ‘liberdade virtual’.

 Isso possibilitou muitos fãs a se aproximarem de seus ‘ídolos’ e demonstrarem sua admiração e carinho.

 Confesso que a denominação me incomoda, porque nunca gostei da sua origem, o fanatismo. Fanatismo, segundo definição quer dizer:  s.m. Paixão cega que leva alguém a excessos em favor de uma religião, doutrina, partido etc. Dedicação excessiva.

 Se dedicar cegamente a algo não é saudável, nem produtivo e nem mesmo racional.

 Claro que vai ter quem diga que fã é só uma definição pra se referir a quem gosta muito de algo ou alguém, mas pra isso eu prefiro o uso da palavra admirador/apreciador.

 Até porque é impossível que a pessoa possa gostar de tudo que outra produza, ninguém é 100% em suas obras e, nessa ordem, nenhuma obra é 100% perfeita quando vinda de um humano. Ponto.

 O termo ídolo é algo que me incomoda ainda mais do que o , porque denomina algum tipo de divindade, de perfeito, de maior/melhor do que qualquer outro defecador de detritos, ou seja, nós, humanos.

 Aliás, pra mim, que acredita em Deus, só existe um único ídolo. Não gosto de imagens, não acendo vela pra ‘anjos da guarda’, não gosto de cruz, não acredito no Papa, Vaticano, não gosto de espiritismo. E acima de tudo, não me importa se quem lê esse blog é ateu, católico, evangélico, espírita. 

 Respeito quem tem qualquer tipo de religião ou doutrina, embora possa não concordar com ela, sempre vou respeitar o livre arbítrio de cada um. Logo, exijo respeito da outra parte também.

 Enfim, por todos esses motivos não faço uso da palavra ídolo pra designar alguém que um segue. E Deus me livre de algum dia ser ídolo de alguém. Quero ter amigos, pessoas que gostem do meu trabalho, adoradores eu tô fora.

 Mas graças a internet, algumas pessoas que gostam de fazer uso da alcunha de fã, saudavelmente se aproximam de outros que produzem algo que esses fãs gostam/apreciam. A troca é gratificante, tanto pro criador, quanto pro seguidor.

 Um artista precisa do retorno e quando lida bem com seu ego até mesmo as críticas construtivas são bem vindas. Alguns relacionamentos entre os ‘fãs’ e o artista podem gerar relações de amizades verdadeiras, convívio, momentos de prazer, e quando isso acontece é muito bom! Ambos saem ganhando!

 Mas, assim como a internet nos proporciona coisas boas, vem também uma maior quantidade de porcarias, então temos os ‘fanáticos loucos/stalkers’.




 Esse tipo é o que se aproxima de seu objeto de adoração e o persegue, o inferniza, o faz querer chamar a polícia. Mas como a internet é ainda uma terra de poucas leis, se não rolar uma séria invasão de privacidade ou comentários que definam crime, não podemos tomar nenhuma atitude contra tais pessoa. Sofremos calados tendo apenas os amigos íntimos pra desabafar e nos defenderem dos ataques 'velados'.

 Tem um segundo tipo de maluco que chega de mansinho querendo fazer ‘amizade’ através de grupos sociais, dizendo-se apreciador de trabalhos alheios, quando na verdade o que desejam é que um pouquinho da luz do artista reflita nele e assim também possa brilhar um pouco. Aí, esse louco começa a fazer contatos com várias pessoas do meio escolhido pra vampirizar e então, sem conseguir esconder a verdadeira índole, passa dos limites e mostra quem verdadeiramente é.

 Comigo foi mais ou menos assim.




 Na comunidade de BJDs (doll articulados que coleciono) conheci uma colecionadora de Brasília, que é super tranquila e com quem nunca tive problema. Mas através dela, veio um dito conhecido (que começo a duvidar se realmente é amigo dela, dado o monte de mentiras que esse garoto contou) e pediu pra que eu o adicionasse no twitter.

 Como o meu twitter é usado pra divulgar trabalhos e coisas corriqueiras, nada pessoal, o aceitei, não havia motivo pra não fazê-lo. O garoto se dizia admirador dos meus roteiros e dolls e achei que não tinha problema deixá-lo seguir meus posts pra saber das atualizações de blogs e projetos.

 Gabriel, o tal garoto, trocou um pouco de mensagens, as quais respondi educadamente, porém sem nenhum intimidade, porque é sabido que não faço amizade com qualquer pessoa da internet. Me mostrou um site pessoal de um projeto, onde têm suas histórias e mundo ficcional, dei uma olhada e não entrei mais, porque não me prendeu tanto. A iniciativa parecia boa, mas não me apeteceu como leitora.

 O problema maior, que me fez ver que o garoto é maluco, se deu em Janeiro de 2013. 

 Numa tarde, estava cuidando do meu site de BJDs e recebi um telefonema do meu esposo, Guilherme. O Guilherme trabalha num estúdio de dublagem, um lugar onde profissionais vão pra trabalhar e não pra fazer sala pra fã de dublagem. 

 Não é festa da uva! Se você quer conhecer um estúdio, precisa pedir permissão pro DONO e não pros dubladores ou diretores, já que esses são apenas funcionários como quaisquer outros.




 Pois bem, o Guilherme soube que esse tal de Gabriel C. Silva havia estado lá, procurando por ele. Até aí errado, porque não pediu pra se encontrar, nunca tinha sequer falado com o Gui, mas nada tão anormal, apenas sem noção.

 O abuso se deu quando o Gabriel falou que EU tinha dado permissão pra ele ir lá. Que ele havia ME ligado e eu havia autorizado e que fazia parte da MINHA família. 

 Não sei até onde a secretária entendeu errado ou o grau de maluquice do guri é passível de remédio, mas vou explicar minha parte:


 1 - Eu não autorizo nada. A única autorização de entrada permitida que posso dar é na minha casa. Não sou dona de nenhum estúdio de dublagem pra permitir que qualquer Zé das Couves entre e saia de onde quiser.

2 – Eu NUNCA, NUNCA passo meu telefone pra ninguém da web. NUNCA. Meu telefone é tão pessoal quanto meu endereço e exatamente por isso é impossível que esse tal Gabriel tenha me ligado e eu permitido qualquer contato dele com o Guilherme ou estúdio.

3 – Ele DEFINITIVAMENTE não faz parte da minha família, porque se fizesse, já teria levado uma surra por ser abusado ou estaria internado por ser louco e ficar assediando as pessoas livremente como se nada fosse. 




 O Gabriel causou constrangimento pra mim, pro meu esposo e pra secretária que não sabia como agir naquela situação. E poderia ter causado um problema maior entre o Guilherme e seu chefe, o verdadeiro dono da empresa.

 Além de irresponsável, se mostrou mentiroso e mau caráter se utilizando de mentiras descabidas pra ter acesso ao mundo da dublagem. Não sei até onde ele pensava ir e o que conseguir com isso, mas da minha parte o excluí de qualquer contato virtual, mesmo que pouco, que tinha com ele.

 Não me admirou que mesmo mandando uma mensagem dizendo o quanto ele agiu errado, o Gabriel não me respondeu nem mesmo pra se explicar. Além de mentiroso é covarde.

 O que me admirou mesmo, vou ver que esse moleque segue muitas pessoas do meio de dublagem, alguns amigos pessoais meu e do Guilherme (como a Petra Leão, o Leandro Caracciolo, Fernando Mendonça, Rodrigo Oliveira, Philippe Maia, Mauro Ramos, etc, porque a lista é longa...).





 Isso mostrou que esse rapaz não apenas se aproximou pra conseguir vantagens, como dá tiro pra todos os lados pra conseguir o que quer. Por isso eu deixo aqui o alerta.

 Hoje, soube que ele assediou virtualmente uma outra pessoa. Não entrarei em detalhes porque a história é pessoal e não me pertence, mas posso dizer que é do meio artístico também.

 Existe um limite entre a admiração, o fanatismo e o abuso. O Gabriel C. Silva já cruzou esse limite comigo, com essa segunda pessoa e possivelmente cruzará com mais, por isso resolvi fazer esse post.

 Quem me conhece, conhece o Guilherme e tiver esse cidadão em seus contatos, fiquem de olhos abertos. Ele não é confiável, ele é abusivo, ele é irresponsável e ele não é admirador do seu trabalho.

 É um desesperado por conseguir algum tipo de brilho, mesmo que alheio, pra se livrar um pouco da escuridão de dentro da sua cabeça.





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